volto à escrita

(entenda-se por escrita, aquela que se escreve de impulso, sem reler ou pretender ser algo mais do que uma conversa de café)
devido às condicionantes do presente que vivo, só me apetece falar da falta de tempo. Quando estamos a fazer alguma coisa que nos entusiasma, como para mim o é este espectáculo, deveriamos ter o tempo todo para ele, deixar de lado as condicionantes do dia a dia, como fazer uma máquina de roupa, lavar a loiça, ou mudar as pedrinhas às gatas... Deveriamos não ter que acumular "trabalhos", continuar a acreditar que conseguiriamos viver apenas daquilo que melhor nos faz à alma, aquilo que escrevemos debaixo do cartão com o nome...
Gostava de voltar a acreditar nisso. Na possibilidade de sermos reconhecidos e valorizados.