12 Mulheres e uma cadela

20 anos depois As Apaixonadas voltam para apresentar, um espectáculo inovador, proposto por São José Lapa, Lucinda Loureiro e Ãngela Pinto, convidando para junto delas a escritora Inês Pedrosa. Voltam com 12 Mulheres e uma cadela, para falar do conceito de Mãe, de Mulher. 12 mulheres únicas. Carmen Santos, São José Lapa, Paula Guedes, Lucinda Loureiro, Ângela Pinto, Alexandra Leite, Jo Bernardo, Gracinda Nave, Alexandra Freudenthal, Inês Lapa Lopes, Rita Rodrigues, Joana Manaças.

11.16.2004

quinta sessão e eu a ouvir fado

fado, massive attack, beth gibbons, amon tobin, segue-me à capela.... com eles no "background", sorrio, canto, invento, leio, escrevo neste blog.
-estejam descansadas meninas, q volto hoje a enviar-vos mails com as instruções de utilização-
deste últimos ensaios fiquei com a sensação do ... soube-me a pouco. as inquietações continuam e dou por mim a repescar um assunto sobre o qual já escrevi bastante, (para escultura, num processo de pesquisa para levantamento de uma obra... ) mas não encontro os papeis e por isso torno a desenvolver, pouquinho aqui.... A fronteira entre a sanidade e a insanidade, muito ténue se formos verdadeiros connosco, mais ténue ainda se nos olharmos de fora. Essa fronteira existe e todos os dias eu tomo a decisão de não elouquecer, pois o contrário sería fácil, demasiado talvez. Assim preocupo-me em fazer uma lista de pequenas constatações q me facilitariam a vida no caso de me passar para a loucura...... mas será que iria, em tal estado, encontrar a tal lista? lembrar-me dos seus ítems?
temo bem que não. Se a encontrasse o mais provável seria não estar a ser sincera, e ainda não ter realmente endoidecido, mas estar ainda com um pé cá e outro lá.... partindo do princípio q são realidades distintas, ainda q cruzadas.
e a solidão? no dicionário vem:
do Lat. solitudine, através de solidoe
s. f.,
estado de quem está só;
lugar ermo, solitário.

mas há realmente uma conotação muito negativa associada à palavra. ao estado, se quisérem. Estar só. Por vezes é necessário, ou corremos o risco de não pensar, de adiar a reflexão. Por isso acho tão importante o andar de transportes públicos ao invés de andar de carro/mota. Nesses locais apesar de colectivos, estamos sós e com a disponíbilidade necessária p reflectir. Várias razões fazem c q isto aconteça. Não temos q tomar decisões, pois a decisão da paragem de saída já estará tomada à partida. Não precisamos de estar atentos, ou talvez, apenas atentos à carteira ;). Sabemos que durante aquele periodo de tempo q dura a viagem, nada mais temos para fazer. portanto, para não pensar, a solução sería ler um livro ou dormir. Estamos assim condicionados à reflexão, por pequena q seja.

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