fado, massive attack, beth gibbons, amon tobin, segue-me à capela.... com eles no "background", sorrio, canto, invento, leio, escrevo neste blog.
-estejam descansadas meninas, q volto hoje a enviar-vos mails com as instruções de utilização-
deste últimos ensaios fiquei com a sensação do ... soube-me a pouco. as inquietações continuam e dou por mim a repescar um assunto sobre o qual já escrevi bastante, (para escultura, num processo de pesquisa para levantamento de uma obra... ) mas não encontro os papeis e por isso torno a desenvolver, pouquinho aqui.... A fronteira entre a sanidade e a insanidade, muito ténue se formos verdadeiros connosco, mais ténue ainda se nos olharmos de fora. Essa fronteira existe e todos os dias eu tomo a decisão de não elouquecer, pois o contrário sería fácil, demasiado talvez. Assim preocupo-me em fazer uma lista de pequenas constatações q me facilitariam a vida no caso de me passar para a loucura...... mas será que iria, em tal estado, encontrar a tal lista? lembrar-me dos seus ítems?
temo bem que não. Se a encontrasse o mais provável seria não estar a ser sincera, e ainda não ter realmente endoidecido, mas estar ainda com um pé cá e outro lá.... partindo do princípio q são realidades distintas, ainda q cruzadas.
e a solidão? no dicionário vem:
do Lat. solitudine, através de solidoe
s. f.,
estado de quem está só;
lugar ermo, solitário.
mas há realmente uma conotação muito negativa associada à palavra. ao estado, se quisérem. Estar só. Por vezes é necessário, ou corremos o risco de não pensar, de adiar a reflexão. Por isso acho tão importante o andar de transportes públicos ao invés de andar de carro/mota. Nesses locais apesar de colectivos, estamos sós e com a disponíbilidade necessária p reflectir. Várias razões fazem c q isto aconteça. Não temos q tomar decisões, pois a decisão da paragem de saída já estará tomada à partida. Não precisamos de estar atentos, ou talvez, apenas atentos à carteira ;). Sabemos que durante aquele periodo de tempo q dura a viagem, nada mais temos para fazer. portanto, para não pensar, a solução sería ler um livro ou dormir. Estamos assim condicionados à reflexão, por pequena q seja.